Texto: Rodrigo Knack / Aqui Comunica / Revista Livre
Fotos: Foto Leandro



Em evento promovido para clientes, colaboradores e parceiros, a CEOCON lançou a Clínica Empresarial, marcando o início de uma nova linha de atuação ao completar 15 anos de atividades.


A partir de agora a CEOCON, com sede no centro de Penha, renova toda a estrutura com o objetivo de ajudar empresas a melhorarem os seus negócios, através de uma metodologia voltada a saúde de todos os setores e contando com profissionais qualificados para prestar consultoria e treinamentos voltados a profissionalização da gestão das empresas e colaboradores.


O evento comemorativo, em 22 de setembro, contou com uma apresentação da CEOCON Clínica Empresarial e os serviços que integram os mais diversos setores de uma empresa: gestão, processos, marketing, atendimento, comercial, financeiro, entre outros.


Jefferson Custódio, um dos sócios da CEOCON, agradeceu a confiança dos clientes e apresentou a equipe de profissionais que atendem nos diversos departamentos da empresa. Falou sobre os desafios enfrentados ao longo dos 15 anos de atividades e as transformações ocorridas até chegar a esta nova fase. Destacou a importância de buscar conhecimentos constantes e contar com profissionais qualificados para ajudar as empresas a cuidarem da sua "saúde", a partir deste método inovador de clínica empresarial.


A Trajetória


A contadora Luciana Custódio formou-se no ano de 2005 e teve o estímulo de abrir a própria empresa a partir de um colega de trabalho do escritório em que atuava. O início foi em uma sala na casa da mãe, no ano de 2006, com apenas 2 clientes. Com o tempo, as atividades passaram para uma sala comercial no bairro de Armação, tendo como sócio o marido Jefferson Custódio. A empresa foi batizada com as iniciais dos sobrenomes do casal, C & O Contabilidade.


Em 2010 a empresa mudou o nome para Custódio e Oliveira, mas Jefferson achou que este nome remetia mais a escritório de advocacia do que uma empresa do segmento contábil. Em um sonho, explica, veio a inspiração do nome CEOCON, que além de reunir as iniciais dos sobrenomes, ainda traz referências a CEO, sigla usada para os dirigentes de organizações e o CON que pode ser usado tanto para contabilidade quanto para condomínio e consultoria, atividades nas quais a empresa passou a atuar. "E, claro, também se refere a confiança dos nossos clientes. Foi uma inspiração de Deus", completa Jefferson.


Os desafios


Luciana e Jefferson contam que, ao longo dos anos de atividades empresariais, um dos grandes desafios foi lidar com a visão de muitos empresários de que o contador é o "profissional que só leva problemas", já que trabalha com as burocracias, tributos e obrigações fiscais que toda empresa tem, mas que dificilmente o empresário aceita.


O grande trabalho, segundo Luciana, foi buscar mostrar ao empresário que o contador é o profissional que tem como objetivo ajudar no crescimento das empresas através dessa gestão das obrigações legais. Jefferson complementa que é necessária uma mudança de cultura por parte de boa parte do empresariado, é preciso ver o contador como um parceiro estratégico para o crescimento.



Novos serviços


Ao longo da trajetória, a visão de que os clientes precisavam de muito mais que um contador, Jefferson buscou trazer outras soluções integradas para a CEOCON, porém esbarrou na falta de mão-de-obra qualificada. É um dos motivos que fez surgir o posicionamento da empresa até chegar a clínica empresarial.


Qualificar os colaboradores para um atendimento de excelência e especializado nas diversas áreas que compõem uma empresa foi uma das soluções buscadas. Porém, mais um grande desafio surgiu: a resistência. "Mudar é difícil, dói", explica Jefferson. Porém, a persistência, investimentos em atualizações e a valorização do capital humano foram fatores fundamentais para que esse objetivo fosse alcançado.



A busca por parceiros estratégicos e qualificados também é parte da transformação do posicionamento da CEOCON como empresa especializada em desenvolver soluções para ajudar no crescimento sustentável dos clientes.



"Buscamos muitos conhecimentos e treinamentos para aplicarmos junto a nossos clientes e começamos a perceber resultados positivos", destaca Jefferson. Esses conhecimentos englobam várias áreas além da contábil: incluem-se a gerencial, comercial, marketing, gestão de pessoas e processos, entre outras.







Clínica Empresarial



A partir dessa percepção, surgiu o comparativo de cada uma dessas áreas de uma empresa aos membros e órgãos do corpo. Jefferson explica que, para que a nossa saúde seja plena, todos os órgãos e membros devem funcionar em harmonia e, em uma organização, deve ser o mesmo princípio.



Para Jefferson, não é possível uma empresa ter um crescimento sustentável sem que todas as áreas funcionem. Citando como exemplo, não adianta ter um comercial qualificado se o marketing não funciona ou o atendimento, o financeiro, o estoque ou a gestão têm falhas.



Surge, assim, a forma de Clínica Empresarial, após cerca de 4 anos de estudos, planejamento e treinamentos. O objetivo é, assim como em uma clínica médica tradicional, analisar e diagnosticar possíveis problemas de "saúde" nas empresas e propor os "tratamentos" mais adequados para erradicar as "doenças".



Para tanto, a CEOCON trouxe para o "corpo clínico" os especialistas mais qualificados em cada uma das áreas e, assim, poder oferecer aos clientes as soluções de forma integrada, o que gera economia e promove um crescimento organizado e planejado.



Lição de casa



O conhecimento adquirido e a experiência aplicada nos clientes também passaram a fazer parte do dia-a-dia da CEOCON. "Eu acredito que só uma empresa transformada pode ajudar a transformar outras", destaca Jefferson. Foi um trabalho árduo e que mexeu em todos os setores, mas que trouxeram resultados impressionantes, tanto para a empresa quanto para os clientes.



Jefferson acrescenta que é preciso implantar uma cultura empreendedora, algo que não é muito estimulado no Brasil. E isso passa pela organização e profissionalização dos processos, gestão e capital humano. Além disso, é preciso ter um espírito de servir, pois isso é fundamental no trato com os fornecedores, parceiros, colaboradores e clientes. "Buscamos em nossos profissionais esse espírito de servir. A partir desse perfil treinamos os colaboradores para que possam melhor servir melhor aos nossos clientes", complementa.



Luciana acrescenta que, para haver avanços e mudanças na cultura empreendedora, é preciso haver renúncias a visões que muitas vezes limitam os empresários. É preciso estar aberto para o novo e isso é desafiador. Jefferson destaca que esse é um dos objetivos da CEOCON Clínica Empresarial: ajudar os clientes a desenvolverem novas visões e habilidades, organizarem as suas empresas para, assim, crescerem de forma saudável e duradoura.